O MEC, os Linguistas e a Língua Portuguesa.
do blog Mulheres de fibra
Por Dalva Teodorescu
Causa espanto a informação que o MEC teria adotado, comprado e distribuído, o livro “Uma Vida Melhor” da coleção Aprender da editora Globo.
O livro defende que a língua portuguesa seja falada com graves erros gramaticais, sobretudo de acordos.
Segundo a autora Heloisa Ramos "o importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa".
Não bastasse o absurdo da proposta, o livro alerta que quem a empregar pode ser vítima de preconceito linguístico.
Sim, fica claro que é uma posição linguística. Difícil é aceitá-la. A Língua é também uma forma de organizar (de classificar) o pensamento. Fundamental para o posicionamento do sujeito no mundo.
Se o livro propõe que é certo falar errado está se lixando para a forma como a pessoa vai escrever ou se vai um dia escrever.
E esta história de norma culta quando se trata de linguagem escrita ou falada parece coisa de anarquismo, num país que precisa drasticamente melhorar a qualidade da formação de seus cidadãos.
É terrível escutar alguém falar "Nois vai". O brasileiro não merece. As crianças brasileiras não merecem. Falar corretamente é se instrumentalizar e se qualificar para enfrentar o mundo.
Tivemos evolução linguística no uso de pronomes, como você. Mas não tenho conhecimento de corruptelas nos acordos que se originam nas declinações do latim.
No momento que se reedita Lima Barreto e Machado de Assis, está na hora do Brasil dispor de normas que restrinja o massacre da língua por personagens de novelas, comentadores de futebol e outras categorias que cometem graves erros de concordância gramatical na televisão e no rádio.
Ao invés disso, o Ministério de Educação e Cultura decide distribuir o livro no Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos a 484.195 alunos de 4.236.
Do que se ouve, o MEC não vai retirar o polêmico livro. Nesse governo virou moda que a presidenta Dilma tenha que intervir toda vez que surge um escândalo.
Seria bom que o Ministro evitasse mais um escândalo e retirasse o livro de circulação.
Causa espanto a informação que o MEC teria adotado, comprado e distribuído, o livro “Uma Vida Melhor” da coleção Aprender da editora Globo.
O livro defende que a língua portuguesa seja falada com graves erros gramaticais, sobretudo de acordos.
Segundo a autora Heloisa Ramos "o importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa".
Não bastasse o absurdo da proposta, o livro alerta que quem a empregar pode ser vítima de preconceito linguístico.
Sim, fica claro que é uma posição linguística. Difícil é aceitá-la. A Língua é também uma forma de organizar (de classificar) o pensamento. Fundamental para o posicionamento do sujeito no mundo.
Se o livro propõe que é certo falar errado está se lixando para a forma como a pessoa vai escrever ou se vai um dia escrever.
E esta história de norma culta quando se trata de linguagem escrita ou falada parece coisa de anarquismo, num país que precisa drasticamente melhorar a qualidade da formação de seus cidadãos.
É terrível escutar alguém falar "Nois vai". O brasileiro não merece. As crianças brasileiras não merecem. Falar corretamente é se instrumentalizar e se qualificar para enfrentar o mundo.
Tivemos evolução linguística no uso de pronomes, como você. Mas não tenho conhecimento de corruptelas nos acordos que se originam nas declinações do latim.
No momento que se reedita Lima Barreto e Machado de Assis, está na hora do Brasil dispor de normas que restrinja o massacre da língua por personagens de novelas, comentadores de futebol e outras categorias que cometem graves erros de concordância gramatical na televisão e no rádio.
Ao invés disso, o Ministério de Educação e Cultura decide distribuir o livro no Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos a 484.195 alunos de 4.236.
Do que se ouve, o MEC não vai retirar o polêmico livro. Nesse governo virou moda que a presidenta Dilma tenha que intervir toda vez que surge um escândalo.
Seria bom que o Ministro evitasse mais um escândalo e retirasse o livro de circulação.
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