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sábado, 17 de novembro de 2012

AÇÃO PENAL 470 E O TRIÂNGULO DE QUATRO PONTAS

Carta Maior Os Estados Democráticos de Direito adotam a concepção de que o sistema processual (para que se tenha um processo justo), deve supor uma relação triangular entre acusação, defesa, Juiz e ainda garantir o desinteresse pessoal do juiz, a respeito do que está em jogo no processo. A pressão exercida de forma massificante pela mídia para a condenação dos réus da Ação Penal 470 introduziu uma quarta ponta neste triângulo. O “partido nazista” nos processos judiciais da Alemanha de Hitler e o “partido stalinista” na velha URSS eram a “quarta ponta do triângulo” nas suas respectivas épocas históricas. O artigo é de Tarso Genro. Tarso Genro (*) A nota da Executiva Nacional do PT sobre os resultados da ação penal 470, tornou-se um marco mais importante para o futuro democrático do país do que o próprio resultado do processo judicial, por três motivos relevantes: compõe sua crítica com argumentos extraídos dos próprio fundamentos do Estado de Direito e não ataca a legitimidade daquela Corte superior do Estado; mostra que a decisão foi motivadamente política, portanto, alheia –em relação aos líderes do PT- ao que consta nos autos do processo; e não defende que os réus deveriam ser absolvidos, provadas as condutas ilícitas que lhe foram imputadas. O conteúdo da nota, certamente, levou em consideração que criticava, ao meu ver corretamente, a mesma instituição que decidiu brilhantemente sobre as pesquisas com células tronco e sobre a demarcação –que entendeu contínua- da reserva “Raposa Serra do Sol”, decisões que honram a parte da história democrática e humanista daquele Tribunal. É óbvio que, no imediato do cenário político nacional, a nota terá pouca influência. No entanto, à medida que o tempo passar e vierem outros julgamentos à tona, vai ficar claro que se foi um fato relevante, para o Estado de Direito, a proposição de ação penal contra figuras elevadas da República, esta relevância ficou pela metade. O próprio Supremo – no discurso técnico do processo – admitiu abertamente que foi invertido o ônus da prova: os réus, que já estavam condenados pelo linchamento midiático, é que deveriam provar a sua inocência, pois já tinham sua culpa definida na consciência média da sociedade. O rigor das penas e a execração pública dos réus como criminosos provados, a tentativa de desqualificação permanente dos Juízes que esboçavam mínimas divergências com a visão de “direito penal máximo”, adotada pelo Relator, completam este quadro de desequilíbrio entre a potência acusatória -social e judicial- e o exercício do direito de defesa. Culpados ou não, os réus, neste contexto jurídico e político, foram “mal julgados”. E isso não é certamente um avanço para o Estado de Direito, pois em cada julgamento -sejam os réus cidadãos importantes ou não da República- o Direito inteiro está presente e o Estado, por inteiro, avança na salvaguarda dos seus fundamentos democráticos ou transpõe os limites que separam a legalidade e o arbítrio. Quero fundamentar, para que não fique como uma mera acusação vazia ao Supremo – e em respeito a ele- os motivos que dão base ao entendimento de que a condenação foi fundamentalmente política. Faço-o, através dos próprios fundamentos da teoria do processo no nosso sistema de garantias. Trata-se da concepção universal, nos Estados Democráticos de Direito, de que o sistema processual (para que se tenha um processo justo que tenda para um resultado justo), deve supor – como diz Ferrajoli – a configuração “de uma relação triangular entre sujeitos” (acusação, defesa, Juiz) e ainda garantir o “desinteresse”, a “indiferença” pessoal do juiz, a respeito do que está em jogo no processo. A pressão exercida de forma massificante pela mídia para a condenação dos réus – aceita em nosso sistema de leis e não estranha ao Estado Democrático de Direito- , e a “premiação”, com prestígio político espetacular outorgado ao Relator e aos que votaram pelas condenações, se não torna o processo nem ilegal nem ilegítimo (porque o sistema de Justiça supõe que os Juízes devem ser imunes a estas pressões), pode redundar em sentenças injustas. Em determinadas circunstâncias concretas as condições do julgamento livre são tão alteradas que podem mudar o circuito processual que garante um julgamento justo: um quarto sujeito (no caso concreto a mídia), torna-se tão ou mais importante do que o sujeito acusatório formal, o Ministério Público, pois tem força para unificar o juízo forjado na sociedade com o juízo produzido no processo, independentemente das provas. A peça acusatória formal, assim, passa a ter muito mais chances de aceitação pelo público e pelos julgadores do que as razões de defesa. Não se trata, portanto, necessariamente, nem do “caráter”, nem de compromisso prévio de Juízes com preconceitos políticos, dos quais todos os seres humanos não estão livres. Trata-se de reconhecer a criação programada da desigualdade de condições dos réus, para enfrentarem o processo. A presença dominante de uma “quarta ponta do triângulo” – acusação do Estado, defesa e juiz, no caso mais mídia como “quarta”, instiga que seja exigido dos réus que comprovem sua inocência, liberando Ministério Público de apresentar as provas que confortem os tipos penais da acusação. A partir daí configura-se um “vale tudo” judicial porque e fundamentação da justiça da sentença já está incorporada pelo senso comum. Nesta hipótese a relação interna ao processo judicial, que foi alterada pela mídia, é dominada por um outro (quarto e novo) pólo acusatório – mais forte socialmente do que o próprio Ministério Público – e que constituiu um processo paralelo ao processo judicial: o inquisitório da cena pública. Neste -pela sua “partidarização” explícita- não só não está garantido o direito de defesa dos réus, mas faz presente no juízo judicial que decide as penas, a pré-disposição condenatória pelo reconhecimento de um “clamor popular” devidamente forjado. O “partido nazista” nos processos judiciais da Alemanha de Hitler e o “partido stalinista” na velha URSS eram a “quarta ponta do triângulo” nas suas respectivas épocas históricas. Acompanhei partes do processo pela TV Justiça e não vi estes argumentos serem brandidos pela defesa. São argumentos que partiriam “da política para o Direito”, ou seja, os réus fariam a sua defesa a partir da política para apresentar os seus argumentos de direito, com a convicção já formada de que o seu julgamento seria decidido politicamente, como o foi. Talvez os argumentos a que me refiro tenham sido apresentados pela defesa, mas convém repeti-los (se o foram), pois o tema condensa duas questões chaves da democracia contemporânea: o direito à livre formação da opinião e o poder da “grande mídia”, para moldar uma democracia, segundo os interesses que ela representa no cenário nacional. O ponto de partida valorativo que formou o convencimento majoritário na Suprema Corte foi político, mas a sua fundamentação abrigou-se, obviamente, num discurso jurídico coerente. Mas este discurso de coerência já foi moldado para dar curso à tomada decisão, eminentemente política, de condenar os réus. Para a crítica adequada da sentença, no entanto, o caminho deve ser inverso: deve-se partir de argumentos jurídicos internos ao que deve ser -no Estado Democrático de Direito- um processo judicial penal dentro do sistema de garantias constitucionais, como fez a nota do PT, para chegar à crítica política da sentença judicial, que representou um juízo “total” sobre o PT e também sobre os governos do Presidente Lula. Quero asseverar, ainda, que a decisão do Supremo que interpretou a Lei da Anistia e reconheceu o seu alcance para impedir o processamento de assassinos, torturadores e estupradores -criminosos comuns, portanto- a serviço da ditadura militar (como decisão política para uma “transição generosa e negociada”) foi muito mais grave para o futuro do país, do que os resultados da Ação Penal 470. Naquela oportunidade ocorreu também um julgamento predominantemente político e a reação dos partidos de esquerda à decisão do Supremo, incluindo do próprio PT, esteve à beira da indigência. À distância temporal dos fatos históricos, por mais relevantes que sejam, tornam-se menos dramáticos. Quando eles se repetem, porém, no seu conteúdo mais íntimo, –ou seja, um novo julgamento fundamentalmente político num processo penal importante- é necessário unificar certos episódios históricos para darmos coerência ao discurso democrático. O episódio atual tem uma carga mais dramática, porque a própria movimentação da mídia exigindo a condenação dos réus, tornou os ataques ao PT como conjunto e aos governos do Presidente Lula, uma questão do cotidiano, que abalou moralmente milhões de pessoas que nos admiram e defendem nossos projetos para o país. O julgamento que envolvia a Lei de Anistia reportava-se a fatos que, para a maioria, pareciam longínquos e não envolviam diretamente os principais dirigentes políticos que estavam na cena pública. Lamentavelmente aquela decisão do Supremo foi subvalorizada pelos democratas de todas as extrações ideológicas do país, que não se deram conta (ou não viram por conveniência) que a cultura jurídica em formação sufocava a evolução democrática das instituições. Pouquíssimos registravam na sua agenda a questão do julgamento e eventual punição dos torturadores como questão importante para o país e para os seus mandatos parlamentares. Mas a sombra da Teoria do Domínio Funcional dos Fatos começou ali. Só que começou ao inverso: para punir os torturadores, temeu a maioria do Supremo que o “domínio funcional dos fatos” levasse ao encadeamento de uma linha de responsabilidades, que poderia parecer provocação aos militares da época, responsáveis diretos pelos laços de comando do regime. No processo atual, a cadeia de comando e do “domínio dos fatos”, reconhecidamente não provados -meramente presumidos- promoveu penas indevidas ou, no mínimo, desproporcionais para a maioria dos réus: um processo devido e legal com um resultado manifestamente injusto. A agenda da reforma política com a valorização dos partidos, a consagração das alianças verticais e a proibição do financiamento privado das campanhas, combinada com a democratização dos meios de comunicação, são as tarefas do próximo período. Consagrar o direito das comunidades formarem suas opiniões num contraditório livre e sem censura -tanto do poder econômico como do próprio estado- é o pré-requisito de um modelo autenticamente democrático de um Estado de Direito contemporâneo. Se isso não ocorrer à médio prazo a “quarta ponta do triângulo”, que dominou nesta ação penal, pode dominar a política e o Estado como um todo. E aí todos, sempre, seremos réus ideológicos, como diria Drummond, de um mundo caduco. (*) Governador do Rio Grande do Sul

sábado, 4 de agosto de 2012

MENSALÃO, UM CASO DE HIPOCRISIA POLITICA

Andre Araujo - Movimentos para constituição de base de apoio parlamentar ao Governo existem no Brasil desde o Imperio sob diversas roupagens e formulas. As Presidencias de Getulio Vargas em 1950, de Janio Quadros em 1960 e de João Goulart em 1961 sofreram da mesma doença mortal da falta de base parlamentar que os levou a tragico fim. A Presidencia JK soube se compor com altos custos e sobreviveu, com dificuldades, ao processo de contestação parlamenatr que nunca se deu em nenhum caso em torno de programas e ideias e sim em função de verbas e cargos. O ponto de partida é a desfuncionalidade do sistema politico brasileiro que vem desde muito tempo e é a causa de instabilidade quase que permanente, só sanavel por mecanismo de cooptação, dos quais o ""mensalão"" é apenas um deles, sem o que o Presidente não governa o Pais e passa todo o seu mandato resolvendo crises sucessivas gerados pelos ""socios"". A partir da Nova Republica o nome desse movimento era ""Centrão"" ajustado em torno de cargos e verbas, no Governo FHC foi mais discreto mos requereu operação similar, no Governo do PT fez-se uma variante. O problema é a imperfeição do sistema politico e não o remédio tentando mante-lo vivo. É uma enorme hipocresia combater o remédio que é o mecanismo de cooptação parlamentar e não a doença, que a disfunção secular do sistema politico brasileiro que exige esse tipo de remedio que não cura a doença mas controla a febre. A imprensa, o Ministerio Publico e a oposição não gastaram com a doença 1% do tempo, da energia e da indignação que gastaram com o remedio e com tentativas de imolação para aplacar os deuses. A peça acusatoria do MP prega um discurso moralista como se o Brasil fosse a Finlandia e os acontecimentos narrados fossem nunca dantes vistos. Todos fingem que o Brasil é um mosteiro de apostolos e que a turma do Mensalão surgiu das profundezas do inferno para macular a pureza da politica brasileira, chocada com tala desfaçatez, como se todos não fossem parceiros do butim. É o apogeu da hipocresia, a cooptação é uma necessidade do paciente, que é o Brasil, sem o qual esse Pais é ingovernavel. Para evitar o remedio tem-se que curar a doença, que é o excesso de partidos, o caciquismo que vira dono de cada partido, a politica como meio de vida desde os 18 anos, com netos e filhos de politicos perpetuando dinastias, é a profissionalização do uso de cargos para enriquecer, é a campanha politica como negocio rendoso, um conjunto de praticas que pode-se denominar ""a comilança"", que suga metade da arrecadação fsical, se não for mais, tal qual os nobres de Versallhes sugavam a França para manter seu ocio. Os delitos do Mensalão, se os houve, não são corrupção para fins pessoais, foram mais um mecanismo de cooptação para tentar alguma governabilidade e devem se analisados dentro desse contexto e não como crime de quadrilha, todos sabem disso e fingem que não sabem, é o velho espirito da Inquisição ibérica baixando de novo, queimava-se um qualquer, pego por alegado crime de bruxaria, para preservar mil outros iguais ou piores. O ridiculo é achar que o Brasil vai ser reformado ou passado a limpo com esse Auto-da-Fé.. Todos sabem que não vai, nem vai diminuir um milésimo a corrupção no varejo e no atacado, que é inerente do sistema politico ai posto para isso mesmo e que ninguem propõe mudar para melhorar, não há nenhum projeto sequer cogitado para elininar a aberração de vinte senadores sem um unico voto, suplentes por parentesco, compadrio ou sociedade, um dos eixos da corrupta pólitica brasileira. O processo do Mensalão e sua acusação de cinco horas servem para isso mesmo, cenas de efeitos especiais para deixar tudo como está porque ninguem cogita mudar coisa alguma. Do site Brasilianas...

terça-feira, 10 de julho de 2012

O VALOR DOS PAIS

Bom para refletir-mos.... Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa. Passou a primeira entrevista e o diretor fez a última, tomando a última decisão. O diretor descobriu, através do currículo, que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até à pesquisa da pós-graduação e não havia um ano em que não tivesse pontuado com nota máxima. O diretor perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" O jovem respondeu, "nenhuma". O diretor perguntou, "Foi seu pai quem pagou as suas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades." O diretor perguntou, "Onde trabalha a sua mãe?" - e o jovem respondeu: "A minha mãe lava roupa." O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas. O diretor perguntou, "Alguma vez ajudou sua mãe lavar as roupas?" - o jovem respondeu: "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu." O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltar, vá e limpe as mãos da sua mãe e depois venha ver-me amanhã de manhã." O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa, pediu, feliz, à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz, mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho. O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água. Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e o seu futuro. Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe. Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo. Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor. O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fez e que aprendeu ontem em sua casa?" O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram." O diretor pediu, "Por favor, diz-me o que sentiu." O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar." O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Está contratado." Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipe. O desempenho da empresa melhorou tremendamente. Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis se desenvolverá mentalmente e sempre se colocará em primeiro. Ignorarará os esforços dos seus pais e quando começar a trabalhar, assumirá que todas as pessoas o devem ouvir e quando se tornar gerente, nunca saberá o sofrimento dos seus empregados e sempre culpará os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um tempo, mas eventualmente não sentirão a sensação de objetivo atingido. Irão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho? Pode-se deixar seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande TV em plasma. Mas quando cortar a grama, por favor, deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Deixe-o guardar seus brinquedos e arrumar sua própria cama. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o seu desejo é amar e ensinar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, pois um dia ele irá envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas. Quais são as pessoas que ficaram com mãos enrugadas por mim? O valor de nossos pais ... Um dos mais bonitos textos sobre educação familiar que já li. Leitura obrigatória para os pais e, principalmente, para os filhos. Enviado pela amiga Isabel Scardelato.

O preço do horror (na Argentina) | Conversa Afiada

O preço do horror (na Argentina) | Conversa Afiada

segunda-feira, 9 de julho de 2012

PETROBRAS FAZ OPERAÇÃO INÉDITA NO RS.

Manobra, que envolveu estrutura de 17 mil toneladas, é a maior já feita no mundo. P-55, maior semisubmerssível construída no Brasil, irá operar na Bacia de Campos (RJ) A Petrobras concluiu, hoje (7/7), o deck mating da plataforma semissubmersível P-55, no Polo Naval do Rio Grande (RS). A operação consiste no acoplamento entre o deckbox da plataforma, parte superior, com o casco, parte inferior, também chamada de lower hull. O deck mating foi realizado por meio do içamento do deckbox, técnica inédita no Brasil, e que pode ser considerado o maior realizado em todo mundo até hoje, devido ao peso da estrutura e a altura a que foi erguida. Para o içamento do deckbox, que pesa cerca de 17 mil toneladas, foi montado um sistema com 12 torres, ligadas a 24 macacos hidráulicos, cada um com capacidade de erguer até 900 toneladas, para elevar o equipamento até a altura de 47,2 metros em relação ao fundo do dique seco do estaleiro. Para erguer a estrutura foram utilizados 24 conjuntos de 54 cabos de aço cada. Cada cabo possui 18 milímetros de diâmetro e 60 metros de comprimento, totalizando cerca de 77 quilômetros. Nos próximos meses serão realizadas a instalação dos módulos e a integração dos sistemas. Com a conclusão desta etapa, a P-55 será transportada para o campo de Roncador, na Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, para início de operação em setembro de 2013. Em pleno funcionamento, a P-55 terá capacidade de produzir até 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A presidente da empresa, Maria das Graças Silva Foster, esteve no Polo Naval do Rio Grande durante o deck mating, acompanhada dos diretores da companhia. “Essa operação é motivo de orgulho para o povo gaúcho e para todos os brasileiros. Qualquer um ficaria encantado com a magnitude dessa obra, a primeira plataforma do Polo Naval do Rio Grande e a maior semisubmerssível construída no País”, afirmou. Graça também destacou o ineditismo da operação e o potencial do polo naval. “É a primeira vez que um deck mating – integração de módulos e casco – é feito desta maneira. O deckbox, que pesa 17 mil toneladas, foi elevado a mais de 40 metros e colocado sobre o casco. Usualmente, o que se faz é abaixar o casco. A P-55 e os oito FPSOs replicantes, a serem construídos aqui, serão obras de referência nacional e internacional.” Os FPSOs replicantes são uma nova geração de plataformas, concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção, em série, de cascos idênticos permitirá maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e a consequente otimização de custos. O projeto do casco da P-55 foi desenvolvido pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), fruto de vários anos de pesquisa e de desenvolvimentos de engenharia em parceria com universidades brasileiras, com tecnologia 100% nacional. É mais um marco para a indústria do petróleo no Brasil. A operação O deck mating teve início no dia 25/6, quando o deckbox foi elevado pela primeira vez até a altura de 20 centímetros para realização de testes e pesagem final. Em 27 de junho, o processo de içamento do deckbox prosseguiu e, no dia seguinte, atingiu o nível 15,4 metros de altura em relação ao fundo do dique. Em paralelo, foi realizado o rearranjo dos apoios do casco (picadeiros) e montagem das defensas dentro do dique, trabalho concluído em 30 de junho. No mesmo dia foi iniciado o processo de alagamento do dique, com a abertura das válvulas dos dutos de captação. Cerca de 642 milhões de litros de água foram necessários para encher o dique até uma profundidade de 13,8 metros. Concluído o alagamento, a porta batel foi retirada (2/7) para a manobra de entrada do casco da P-55 no dique, e em seguida reinstalada para vedação do dique. O esvaziamento do dique, ao nível 7,2 metros, aconteceu no dia seguinte. Nos dias 5 e 6 de julho, o deckbox foi erguido até a altura máxima, de 47,2 metros, e o casco foi alinhado. Em 7/7 o casco assumiu sua posição final, embaixo do deckbox, e a estrutura suspensa foi assentada sobre ele, concluindo assim a operação de deck mating da P-55. A próxima etapa será o esvaziamento do dique até que o casco, já acoplado ao deckbox, fique totalmente apoiado nos picadeiros (grandes blocos de concreto) no fundo da estrutura. A publicação deste press release da Petrobras é uma singela homenagem aos colonistas (*) do PiG (**) que tentam vender a Petrobrax desde o Dr Getulio. Paulo Henrique Amorim (*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí. (**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Se pagar bem, que mal tem?

Da Revista Carta Capital: Em 1990, a Basílica de Santo Apolinário precisava de reforma. Foi a justificativa do vigário-geral de Roma, cardeal Ugo Poletti, para aceitar 1 bilhão de liras para sepultar Enrico de Pedis, com o título de “benfeitor dos pobres” e o nome gravado em diamantes, dentro desse templo milenar, ao lado de nomes importantes da história da Itália e da Igreja. Benfeitor? Tendo dinheiro, até mafioso pode ser sepultado com honras de santo católico Não importava que o homem tivesse sido assassinado por ex-capangas na qualidade de líder da Banda della Magliana, organização criminosa e narcotraficante romana responsável por inúmeros crimes comuns e por atentados em colaboração com a extrema-direita e com Licio Gelli e a Loja P2, incluindo o assassinato em 1979 do jornalista Mino Pecorelli, ao investigar ligações mafiosas do primeiro-ministro Giulio Andreotti. Em 2008, quando a basílica (sede de uma universidade da Opus Dei) completava a reforma, a ex-amante do criminoso afirmou que o responsável pelo misterioso desaparecimento em 1983 de Emanuela Orlandi, filha de 15 anos de um funcionário do Vaticano, fora o arcebispo Paul Marcinkus. E um denunciante anônimo afirmou que a solução do mistério estaria na tumba de De Pedis. Suspeitou-se que ele teria sequestrado a moça para calar o pai, que sabia das ligações de Marcinkus com o crime organizado. Após muito relutar, o Vaticano, por fim, aceitou abrir a cripta na presença de investigadores italianos. Estejam lá ou não os restos da jovem, o túmulo do mafioso, hoje atração turística, vai para lugar mais discreto.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Desaparecidos políticos: incinerados em forno de usina de açúcar

Da Carta Capital: Em troca de créditos e facilidades junto à ditadura, uma usina de açúcar do Rio de Janeiro teria cedido seu forno para incinerar cadáveres de presos políticos mortos nas mãos do aparato repressivo. O acordo teria sido feito no final de 1973. A informação, divulgada pelo site iG, consta do livro de um dos protagonistas da barbárie, o agente do DOPS, Claudio Guerra, que mediou os serviços da usina e acaba de publicar um relato desse e de outros crimes. Em 'Memórias de uma guerra suja', um depoimento a Rogério Medeiros e Marcelo Netto, Guerra afirma que a partir de então 11 desaparecidos políticos brasileiros foram reduzidos a cinzas no imenso forno da Usina Cambahyba, localizada no município fluminense de Campos. Seu proprietário, um anti-comunista radical, Heli Ribeiro, era amigo pessoal de Guerra. As vítimas desse Auschwitz tropical, segundo o livro, seriam: João Batista e Joaquim Pires Cerveira, presos na Argentina pela equipe do delegado Fleury;-- Ana Rosa Kucinsk e seu marido, Wilson Silva, "a mulher apresentava marcas de mordidas pelo corpo, talvez por ter sido violentada sexualmente, e o jovem não tinha as unhas da mão direita"; - David Capistrano ("lhe haviam arrancado a mão direita") , João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, dirigentes históricos do PCB; - Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho, militantes da Ação Popular Marxista Leninista (APML). Informado hoje sobre a versão, o irmão de Ana Rosa Kucinski, jornalista e escritor Bernardo Kucinski, não descarta a hipótese: "Nunca tinha ouvido antes, mas é verossímel: os precursores desse método foram os nazistas', diz Bernardo, autor de um romance que leva o leitor a percorrer o outro lado igualmente cruel da tragédia: a labiríntica procura de um pai pela filha tragada no sorvedouro do aparato repressivo. "K", publicado no ano passado pela Editora Expressão Popular, está na segunda edição com lançamentos previstos na Inglaterra e Espanha. Leia as resenhas de Flávio Aguiar, Marco Weissheimer e Eric Nepomuceno, publicadas em Carta Maior. Bernardo recebeu a notícia hoje quando se preparava para prestar um depoimento à Promotoria Pública sobre o desaparecimento da irmã; uma rotina de dor e busca pela verdade que se arrasta por quatro décadas. Postado por Saul Leblon às 16:18

quinta-feira, 29 de março de 2012

: Blog do Kayser: Revistas semanais

Blog do Joao Pedro: Blog do Kayser: Revistas semanais: Blog do Kayser: Revistas semanais : Para quem não sabe, a Veja publicou uma matéria, coincidentemente replicada na página da associação das ...