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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Saudades do Brasil...

enviado por Cimalte Pinheiro.


Durante o período eleitoral, minha caixa de email, tal qual a de todos os internautas brasileiros, foi bombardeada por mensagens de baixo nível, denotando preconceito, desrespeito a dignidade humana e as instituições, hipocrisia em nome de religiões e o uso do nome de Deus em vão. A semana passada, minha esposa, com ajuda de minha filha e de meus dois netos, estava montando a árvore de natal e comentamos que este será o quinto natal que passaremos na Itália. Um belo pais, que nos acolheu como cidadãos e onde, com a graça de Deus, estamos vivendo com dignidade, o que não estávamos conseguindo no Brasil, mais por problemas e erros pessoais, que  pela situação do pais, crise ou desgoverno. Então me lembrei de uma frase da qual desconheço o autor: "é preciso viver fora do Brasil para aprender a ama-lo". Seria anti-ético criticar o pais que nos ajudou a resgatar a cidadania, mas devo registrar que burocracia, carga tributaria excessiva, divida publica, escândalos, numero excessivo de cargos públicos e outras mazelas mais, não são privilegio do Brasil, pois na Europa ocorrem em grande profusão. Entendo que numa disputa politica acirrada, todos tem razão. Aqueles que votam por mudança, pensando em  emprego, melhores salários e uma vida melhor; aqueles que votam por ideologia e valores éticos; mas, também estão certos aqueles que votam avaliando a melhoria que acham ter acontecido na sua vida. Se para alguns, comida na mesa e uma renda mínima possa parecer esmola, para uma grande parte da população é resgate da dignidade. Destarte, penso que um povo de paz, como o brasileiro, não pode ser induzido por falsos lideres(religiosos ou não) e por formadores de opinião a ter atitudes discriminatórias e atípicas a sua historia.

Um comentário:

  1. Realmente Cimalte, transfiro em escala menor, teus conceitos para a nossa bela Tapejara, pois só nós que por razões diversas vivemos fora de lá, valorizamos tanto a cidade, onde nascemos, crescemos ou formamos família, e seguimos com a ilusória meta de um dia ainda retornar. Abraços e parabens pelos textos.

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