Informaçao, Opinioes e Entretenimento

Divulgar noticias e artigos interessantes, trocar opiniões dentro de um elevado nível de descontração, respeito e amizade.

segunda-feira, 5 de março de 2012

CINE TAPEJARA

OS DEZ MELHORES WESTERNS NA OPINIÃO DOS SEGUIDORES DO CINEWESTERNMANIA

Após 100 dias no ar encerrou-se o prazo para que cada seguidor do blog Cinewesternmania escolhesse os cinco melhores westerns de todos os tempos. Foram 133 votos, cada um indicando cinco faroestes. Com a democratização do espaço digital entre internautas de todas as idades, havia a quase certeza que os faroestes clássicos dominariam a enquete e não se pode dizer que houve surpresas na lista dos dez primeiros classificados.“RASTROS DE ÓDIO” ratificou o que é quase uma unanimidade que é ser apontado como o Melhor Western de Todos os Tempos. “Rastros de Ódio” é o único western a fazer parte da mais seleta lista de melhores filmes de todos os tempos, a lista decenal da publicação inglesa “Sight & Sound”. Isso por si só bastaria para fazer da obra-prima de John Ford o mais prezado entre todos os westerns, único filme do gênero a figurar ao lado de “Cidadão Kane” (Welles), “A Paixão de Joana d’Arc” (Dreyer), “O Encouraçado Potemkin” (Eisenstein), “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (Kubrick), “Um Corpo que Cai” (Hitchcock), “Tokyo Story” (Ozu), “L’Atalante” (Vigo), e outros tesouros artísticos da humanidade criados pelo cinema. Na segunda colocação surge “OS BRUTOS TAMBÉM AMAM”, western realizado por George Stevens com o mais rigoroso apuro técnico e artístico, muito justamente chamado de “o western mais querido do cinema”. Woody Allen é um dos muitos fãs de “Shane”. O terceiro lugar é de “MATAR OU MORRER”, de Fred Zinnemann, um dos mais influentes westerns já feitos e também um dos mais simples, lembrando em tudo a modéstia dos faroestes dos pequenos estúdios. Em tudo menos na concepção fílmica, edição e trilha sonora memoráveis. A quarta colocação pertence ao mais importante western do cinema, aquele que deu status e respeito ao gênero, que é “NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS”. Dirigido por John Ford num tempo em que o western não era levado a sério, essa inusitada (e depois muito imitada) aventura representou o ponto decisivo, o marco do western no cinema. Em quinto lugar surge a obra-prima do mais discutido dos diretores de westerns que foi Sam Peckinpah, com “MEU ÓDIO SERÁ SUA HERANÇA”. Com este filme Peckinpah revolucionou não só o gênero mas também o próprio cinema que nunca mais foi o mesmo após aquilo que já foi chamado de o balé mais sangrento do poeta da violência. Ocupa a sexta posição “SETE HOMENS E UM DESTINO”, de John Sturges, verdadeiramente seminal no gênero, tanto na estrutura da ação quanto na brilhante música que se tornou clássica, a própria marca do western. Em sétimo, empatados, duas obras-primas de John Ford, impossível de dizer qual a melhor. A poética e mítica visão do Velho Oeste em “PAIXÃO DOS FORTES” ou as transformações operadas na vida daquela região mostradas em “O HOMEM QUE MATOU O FACÍNORA”. A célebre frase“Quando a lenda é mais forte que um fato, imprima-se a lenda” serve tanto para o western de 1946 quanto para o de 1962. Em ambos a maestria e a genialidade de John Ford. A nona colocação pertence a “ONDE COMEÇA O INFERNO”, de Howard Hawks, a mais alegre e simpática aventura vivida num western, aquele que pode ser chamado de o “Cantando na Chuva” dos faroestes. O décimo lugar também é de Howard Hawks que dirigiu o extraordinário “RIO VERMELHO”, filme que retrata melhor que qualquer outro a bravura dos cowboys quando a condução do gado só podia ser feita por homens de têmpera de aço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário