A Petrobras divulgou seu lucro no primeiro semestre.
O maior da história: R$ 21,9 bilhões, uma alta de 37% em relação aos R$ 16 bilhões dos primeiros seis meses do ano passado.
O maior da história: R$ 21,9 bilhões, uma alta de 37% em relação aos R$ 16 bilhões dos primeiros seis meses do ano passado.
E conseguido mesmo com a companhia “segurando as pontas” do país, pressionada pela crise do etanol.
Se a área de abastecimento, que no primeiro semestre de 2010 – já com preços elevados no mercado internacional – teve um resultado positivo de R$ 1 bilhão, repetisse o resultado e não tivesse tido de amargar um prejuízo de R$ 2,28 bilhões para fornecer um volume muito maior de gasolina sem reajuste de preço, o lucro teria passado de R$ 25 bilhões, ou mais de 50% de crescimento de um ano para o outro.
Já tem gente no mercado “torcendo o nariz” para o resultado recorde da Petrobras.
Porque quer apenas que ela dê o máximo de lucro para seus acionistas, esquecido de que o maior acionista da Petrobras é o Brasil.
E também porque o mercado financeiro, como aquele tolo que abriu a galinha dos ovos de ouro, quer tudo e rápido, mesmo num setor onde a maturação dos investimentos é, necessariamente, mais lenta.
A Petrobras, com o resultado semestral, acaba de por um gigantesco “ovo de ouro” e vai colocar outros, cada vez maiores e mais rápido.
Embora a ganância tola do mercado esteja de nariz torcido pelo fato de que ela não esteja trocando este futuro por uma ação leviana, imprudente e, sobretudo, irresponsável e capaz de comprometer o papel da empresa como maior alavanca do progresso brasileiro.
Um papel, para quem tiver sábia paciência, muito lucrativo, aliás.
Por: Fernando Brito
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